Virgem Submissa {Capítulo 5}

Abriu olhos cor de mel, uma sensação horrível tomava conta de todo seu corpo. Não estava em sua casa, não reconhecia aquele ambiente. Tentou se levantar,aos poucos conseguiu se sentar na cama ficou ali tentando recobrar os sentidos. Fez um pouco mais de esforço para se lembrar de como foi parar ali. De repente, num sobressalto, correu em direção a porta e tentou abri-la. Inutilmente estava muito bem trancada.
Daniela sabia exatamente onde estava e por essa mesma razão no auge do desespero gritava pedindo socorro.
Tentou escapar de todas as formas mas percebeu apavorada que estava sem saída...
A maçaneta girando lentamente revelava a presença de alguém próximo a entrar no quarto. Antes que fosse totalmente aberta Daniela atirava-se rumo a porta tentando fugir mas foi rapidamente impedida pelos braços fortes de Stevam:
-Calma, porque a pressa em ir embora. Acaso não gostou da hospedagem?
-Senhor Medson porque está me mantendo em sua casa? Exigo que deixe-me sair agora!
Stevam olhou para Daniela com um sorriso sádico nos lábios, caminhou em torno dela observando seu corpo como um predador analisando a presa.
-Ora, ora! Acha mesmo que está em condições de exigir alguma coisa, senhorita Clinton? Deveria ter seguido meu conselho e saído da cidade mas decidiu me desafiar!
Os olhos verdes de Stevam encaram Daniela de uma forma enigmática, suavemente levou de suas mãos até o seu rosto. Só então Daniela percebeu q?e na outra mão ele trazia um açoite.
-Sabe, senhorita Clinton, você me irritou muito nos últimos dias. Terá que pagar por isso.-Disse Stevam dando-lhe uma bofetada que fez a cair no chão. Atordoada tentou se levantar mas foi impedida por uma sequência de chibatadas que a fizeram gritar de dor.
- Por favor, Senhor Stevam, pare! Suplicou Daniela.
Stevam pegou-a pelos cabelos e fez com que se levantasse.
-Olhe para mim, vadia!
Num misto de medo e raiva Daniela chutou o saco de Stevam, correndo mais uma vez em direção à porta mas mesmo se contorcendo de dor Stevam a puxou pelo pé fazendo com que caísse.
-Eu vou matar você sua cadela!
O chão do quarto tornou-se um ringue de luta onde cada um atacava e se defendia da forma como podia.
De repente Daniela se deu conta de que sua saia estava completamente erguida e que alguns botões de sua blusa haviam arrebentado deixando seus seios quase amostra. Na tentativa de se recompor, perfeitamente percebida por Stevam, Daniela ficou completamente vulnerável, Stevam aproveitando-se disso recuperou o seu açoite dominando a situação.
Desferiu vários golpes de açoite em Daniela.
-Ah, sua vadiazinha você vai aprender quem manda aqui!-Gritou Stevam aplicando-lhe um chute na costela, dando sequência as sucessivas chibatadas.
Daniela urrava de dor implorando por socorro mas quanto mais ela gritava mas Stevam lhe batia. Por fim Daniela parou de gritar e apenas choramingava resignada.
Stevam cessou as chibatadas e saiu apático do quarto deixando Daniela prostrada e acuada como um bicho, trêmula de pavor.
Aos poucos se arrastou até a cama, o corpo dolorido pelas agressões sofridas.
Como pôde ser tão ingênua?
Foi atraída por Stevam como uma isca atraída pela presa. Agora estava a mercê daquele homem cruel e desalmado.
Chorou até perder a noção do tempo e adormecer.
***
Acordou no dia seguinte depois de uma noite terrível marcada por pesadelos tenebrosos. Ao tentar levar a mão a testa percebeu que tinha os pulsos amarrados a cabeceira da cama. Tentou se soltar num esforço descomunal mas quanto mais se movia mais os pulsos eram magoados.
-Oh meu Deus, me ajude! Sussurrou Daniela temendo o que estava por vir.
Ficou naquela posição por horas até Stevam aparecer.
-Bom dia, senhorita Daniela, dormiu bem?
Daniela se contorceu na tentativa frustrada de se soltar mas tudo que conseguiu foi se machucar ainda mais.
-Não deveria se esforçar desse jeito a senhorita pode se machucar!-Disse Stevam se divertindo com a situação -sabe pra que trouxe isso senhorita Clinton? Perguntou mostrando-lhe uma tesoura.
A resposta de Daniela foi um grito desesperado seguida de mais uma tentativa inútil de se soltar.
Stevam se sentou na cama ao lado dela e passou levemente a ponta da tesoura na sua perna.
-Calma, senhorita! Acha que seria capaz de corta-la?
-Por favor Senhor Medson me solte! Me perdoe!Vamos esquecer tudo o que aconteceu! Suplicou Daniela entre lágrimas.
Sabe, senhorita, não entendo muito de moda mas creio que suas roupas estão um pouco ultrapassadas. Acho que deveríamos nos livrar delas não acha?-Disse Stevam começando a cortar a barra da saia de Daniela.
-Não, não por favor, meu senhor não faça isso! Gritou Daniela movendo o corpo o máximo que podia.
-Prefere que eu corte primeiro a blusa, Senhorita? Perguntou Stevam cortando-lhe uma das mangas. Não se mexa tanto querida, se eu errar posso acabar te cortando.
-Por favor, Senhor Stevam fique com as terras mas me deixe paz! Choramingou Daniela
Stevam sorriu contemplando o desespero de sua vítima. A blusa já havia sido cortada, agora cortava lentamente o sutiã revelando o belo par de seios.
-Tem seios bonitos, Daniela. Quantos homem já tiveram o prazer de vê-los?
Daniela fechou os olhos envergonhada com a situação. Quando se deu conta de q?? estava completamente nua na frente daquele homem, desejou de todo coração estar morta.
-Olhe pra mim, Senhorita Clinton-Disse Stevam forçando Daniela a olha-lo.
Levando a mão até seu rosto Stevam roçou de leve os dedos em seus lábios deslizando suavemente. O toque fez Daniela se arrepiar. Seus dedos passearam por todo o corpo até chegarem ao monte de pêlos que cobriam seu sexo. Os olhos brilharam de excitação ao perceber a umidade presente ali.
Numa tentativa de deixá-la ainda mais excitada quis introduzir um dedo em sua vagina mas conteve-se deliciado ao sentir seu hímem intocado.
-Não posso acreditar, que esse corpo não tenha descoberto o prazer. Acaso quer ser canonizada Senhorita Clinton? Diga-me já se imaginou sendo possuida por um homem?
-Pare você não tem o direito de fazer isso comigo!-Gritou Daniela em protesto.
-Quer mesmo que eu pare? Não é isso que seu corpo está dizendo! Ele está implorando por uma carícia mais íntima. Você gosta disso, Daniela?-Perguntou-lhe escorregando os dedos por toda extensão do corpo até o joelho e lentamente acariciando a parte interna das coxas. O corpo de Daniela absorveu o toque numa sequência de arrepios sensuais. O gemido que saiu de seus lábios foi uma reação de defesa mas Stevam interpretou de uma outra forma. E usou a outra mão para acariciar-lhe o seio.
A sensação erótica nunca antes sentida fez o corpo inteiro tremer. Os dedos de Stevam acariciando seu clitóris a fizeram gritar. Enquanto o toque se tornava cada vez mais forte uma onda de convulsões a invadiu e explodiu num prazer sem igual. Os lábios de Stevam sorriram de triunfo ao vê-la gritar de prazer.
-Acho que eu fiz você gozar.-sussurrou ao pé do ouvido de Daniela enquanto desamarrada-lhe os pulsos e deixava o quarto.
Daniela num choque de realidade cobriu o rosto recusando a olhar àquele homem que lhe despertava tanto ódio e prazer.